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37º Dia - Quaresma Tradicional de Santa Filomena.


Santa Filomena

Reservados todos os direitos desta tradução.

Proibida toda e qualquer reprodução desta por qualquer meio ou forma, seja ela eletrônica ou mecânica, fotocópia, gravação ou qualquer meio de reprodução, sem permissão expressa da editora.


 Tradução da Editora Sacrum Cor Jesu diretamente do original.

    Barcelona, 1850.


DIA 37

Feito o sinal da cruz, prostrando-se com decência ante o altar ou imagem da Santa, com a maior confiança, faz-se o ato de contrição e, em seguida, a reflexão correspondente.


ATO DE CONTRIÇÃO

Ó dulcíssimo Jesus, Deus e homem verdadeiro, Pai, Criador e Redentor meu, em quem creio, em quem espero, a quem amo mais que a mim mesmo! Ó bondade infinita digna de ser amada sobre todas as coisas! Ah, no mais íntimo do meu coração sinto haver pecado contra Vós! Ai! Quisera Deus que minha dor fosse tão veemente que neste mesmo instante se fizesse em pedaços o meu coração, ao considerar que tantas vezes vos tenho ferido! Pesa-me, Deus meu, de vos haver ofendido; pesa-me, igualmente, porque podeis privar-me da glória e arrojar-me no inferno; proponho firmemente, com vossa graça, nunca mais pecar. Perdoai, Senhor, minhas culpas; para que, limpa e pura, minha alma se dedique com mais afinco e fervor a vosso santo serviço e louve à gloriosa virgem e mártir Santa Filomena, minha especial advogada. Dai-me, meu Deus, um espírito fervoroso para imitá-la na fé, na esperança, na caridade e demais virtudes; a fim de que, constante como ela em servir-vos, vos louve também em sua companhia eternamente na glória. Amém.


REFLEXÃO PARA O 37º DIA 

Ó Santa Filomena, protegida de Maria Santíssima! Desafogou por último Diocleciano sua barbárie, tendo instigada sua paixão brutal por uma legião de demônios, assim como os judeus contra o Salvador... Ai! vos considero chagada, publicamente açoitada, ensanguentada, despedaçada e com tal crueldade e fúria, que o bárbaro, e vós mesma, quase sem forças, pensáveis que logo a vossa vida chegaria ao termo. Tão maltratada estavas, que Diocleciano ordenou vos tirassem de sua presença. Porém, na prisão, quantas graças daríeis a Jesus quando os anjos, derramando um bálsamo celestial sobre as chagas, vos deixaram perfeitamente curada? Sã, vigorosa, e fortalecida... Que? intentava, louco, o tirano persuadir-vos com lisonjeiras promessas e carícias, que aquela cura repentina era um benefício de Júpiter; que aquele falso deus vos queria Imperatriz de Roma! Oh! com que vigor lhe fizestes ver que tal graça era um benefício do redentor Jesus! Com tais argumentos, lhe provastes que a religião cristã é a única verdadeira. Confusos, nem ele nem algum de seus sequazes tiveram palavras que responder. Falava em Vós o Espírito de Deus: sim, sou cristã, sou esposa de Jesus Cristo: morrer e não pecar; morrer fiel e constante; morrer com firmeza por seu amor.

Quão veemente era o vosso espírito, ó Santa Filomena! Oxalá que tal fosse o espírito de todos os cristãos! Intercedei por todos nós nestes tempos tão calamitosos. Pedi à Santíssima Virgem, depositária de todas as graças, que nos alcance de Jesus tal espírito de fé e religião, que nem todo um inferno seja capaz de apartar-nos das máximas cristãs. Que graça tão grande será esta!


Aqui se meditará um pouco. Depois, se fará a seguinte:

 

RESOLUÇÃO

O que eu não poderei

Com vossa graça aguentar?

Ah, Jesus! Antes que pecar,

Mil martírios sofrerei.


ASPIRAÇÃO


Mori fortiter. 2. Machab. 7.5.

"...mandou que o chegassem ao fogo, e o torrassem na frigideira, quando ainda respirava. Enquanto sofria nela este longo tormento, os outros irmãos exortavam-se uns aos outros, com sua mãe, a morrerem corajosamente". (Tradução do Padre Matos Soares).


Ditoso tempo em que os cristãos se exortavam a morrer mártires, para não abandonar a Religião de Jesus Cristo.

 

Agora se dirá um Pai Nosso, três Ave Marias em um Glória ao Pai, para alcançar de Deus, por meio de Maria Santíssima, e com a ajuda de Santa Filomena, o que se pede neste santo exercício; e logo se concluirá com a oração final.


ORAÇÃO FINAL

Ó Santa Filomena, minha protetora, digna de minha maior veneração! Contemplando-vos, ou entre as penas do vosso martírio, ou coroada com a coroa da glória que por isto merecestes,  vos suplico me alcanceis de Jesus, vosso dulcíssimo Esposo, a quem tanto amastes e por quem tanto padecestes, a luz de uma fé tão viva que jamais se apague, uma esperança tão firme que nunca desconfie, e um amor de Deus e do próximo tão ardente que sempre a minha vontade e o meu coração, unidos com o meu Criador e Redentor, se desdobrem em atos fervorosos  de tão santa virtude. Fazei com que eu aborreça, a tal ponto, a infidelidade e o paganismo que derrame, continuamente, lágrimas pela conversão dos infiéis pecadores que, infiéis e sem temor, se entregam a tantas desordens; e já que vós, para não serdes infiel ao esposo Jesus, destes a vida com tantos tormentos, rogai pela salvação de todas as almas; fazei que, animados com a vossa poderosa proteção, sirvamos sempre fervorosos a Jesus, nosso Salvador, e alcancemos a dita de ir ao Céu para dar a Ele e a vós as devidas eternas graças. Amém.

Editora Sacrum Cor Jesu

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Todos os direitos de tradução e edição reservados à Editora Sacrum Cor Jesu.

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